sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Planejamento de aula utilizando mapa conceitual

  
Este Planejamento de aula foi feito com o objetivo de cumprir a Atividade Única (enriquecendo o nosso planejamento) da disciplina: Projeto Pedagógico Utilizando Rádio e TV (RTV). O plano inclui o mapa conceitual com a utilização de diversos recursos tecnológicos.


Sociedade e Meio Ambiente
(Sustentabilidade Ambiental)



Justificativa:

Conhecendo melhor as mídias, reformulei o planejamento acrescentando outras mídias que poderiam estar inseridos no trabalho, como vídeos da TV Escola, vídeos da coleção Alerta Verde da TV Cultura, vídeos no Youtube do Globo Repórter, jogos educativos. O planejamento foi reformulado para quatro aulas (ou cinco, dependendo da necessidade de tempo, no decorrer das apresentações de culminância do trabalho feitas pelos alunos).
As outras mídias que inseri no meu planejamento foram os vídeos da TV Escola, Globo Repórter relacionados ao meio ambiente, vistos do Youtube, DVD da Coleção Alerta Verde, da TV Cultura e os jogos educativos do site: Atividades Educativas.
Portanto, para enriquecer o planejamento outros recursos tecnológicos foram inseridos e ampliados, a metodologia de trabalho pedagógico foi melhorado e, consequentemente a quantidade de aulas para se trabalhar o tema teve que ser também ampliada. Sendo assim, o planejamento teve que ser revisto, melhorado e ampliado para que haja melhor aproveitamento no sentido de conhecer e conscientizar sobre o tema Sociedade e Meio Ambiente.  Com isto, espera-se que as aulas se tornem mais dinâmicas e atrativas, culminando assim com uma aprendizagem mais eficiente por parte dos nossos alunos.


Tema da aula:
Sociedade e Meio Ambiente (Sustentabilidade Ambiental)

Ementa do curso:  
Sustentabilidade ambiental e sua necessidade na sociedade humana. Importância do cuidado ambiental na utilização dos recursos naturais. Reflexão sobre os problemas ambientais como a poluição, as queimadas, os desmatamentos, as causas e conseqüências para a sociedade atual e as gerações futuras. Conscientização sobre a necessidade de evitar o desperdício de água, energia e matéria-prima, no consumo diário.


Objetivos:

·         Conscientizar os educandos sobre a importância do cuidado ambiental na utilização dos recursos naturais, garantindo a sustentabilidade ambiental.
·         Refletir sobre os danos ambientais causados pela poluição, queimadas, desmatamentos, caças e pescas predatórias.
·         Conscientizar sobre a necessidade de evitar o desperdício de água, energia e matéria-prima para a nossa sobrevivência.
·         Conscientizar que sustentabilidade ambiental é aproveitar os recursos naturais, preservando a natureza, visando as futuras gerações.

Público-alvo: 

1ª Série do Ensino Médio (28 alunos)


Conteúdo a ser trabalhado (mapa conceitual): 



  
Teorias de aprendizagem (fundamentação teórica):

Milton Santos – A questão do meio ambiente: desafios para a construção de uma perspectiva transdisciplinar
Manuel Correia de Andrade – Geografia Econômica
Parâmetros Curriculares Nacionais


Estratégias pedagógicas: 

Primeira aula: Em primeiro momento aula expositiva sobre o tema e meio ambiente, enfatizando a sustentabilidade ambiental. Em segundo momento: utilização do Laboratório de Informática para que os alunos assistam aos vídeos do Youtube: Planeta Azul e Sociedade, Meio Ambiente e sustentabilidade – UFGD, vídeos produzidos pela TV Escola no Concurso “Ecovídeo das Escolas 4ª Semana do Meio Ambiente da TV Escola” no Youtube. Sugestões para que os alunos assistam em casa: vídeos da TV Escola sobre o meio ambiente, Coleção DVD Alerta Verde, da TV Cultura, vídeos no Youtube do Globo Repórter.
Segunda Aula: Aula expositiva, com bate-papo sobre os vídeos, onde os alunos irão expor as suas ideias, colocando-as em um mural na sala de aula.
Terceira aula: Produção de slides em Power Point pelos alunos (poderá ser feitos em grupos de 4 alunos), com a orientação do professor, sobre o tema sociedade e meio ambiente, com utilização de fotografias e gráficos para serem apresentados por eles no data show.
Quarta aula: No primeiro momento proponho a utilização de jogos educativos no site: www.atividadeseducativas.com.br, página Meio Ambiente. No link Meio Ambiente há 49 páginas com jogos interessantes relacionados ao meio ambiente. Dentre os jogos podemos citar: Beach Clean up! (Descrição: Limpe a praia arrastando o lixo para as latas correspondentes); A Sereia Encantada (Descrição: A história da Sereia Encantada na versão do Greenpeace. Enfrente grandes desafios para cuidar do mar); Planeta Natureza (Descrição: O planeta precisa de você. Faça com que as plantas crescem direitinho.), entre outros jogos.
No segundo momento: Os alunos irão apresentar os slides produzidos por eles no data show, expondo seus comentários, suas ideias e opiniões, propondo alternativas no sentido da melhoria do meio ambiente e a qualidade de vida da população. A quantidade de aula poderá ser ampliada, ou seja, uma quinta aula, de acordo com a necessidade de tempo e no desenvolver das apresentações dos trabalhos pelos alunos.


Resultados esperados e a forma de avaliação das mesmas: 

Espera-se que, através desta aula, os alunos tenham uma nova visão, relação às necessidades de ser preservar o meio ambiente no aproveitamento do que a natureza tem a nos oferecer, visando as gerações futuras.
A avaliação será feita a partir das contribuições individuais e/ou das contribuições do grupo como um todo, assim como a partir do envolvimento dos alunos nas atividades propostas.  


Referências bibliográficas:

PRADO. M. E. Brisola; Almeida, M. E. Bianconcini. Elaboração de Projetos – Guia do Cursista – Ministério da Educação – Brasília. 2009.
www.ccead.puc-rio.br/condigital

Mapas Conceituais


Os mapas conceituais, segundo Marx (Wikipédia) "são ferramentas de trabalho que visam a organizar e representar a inteligência". São estruturados a partir de conceitos fundamentais e suas relações. Usualmente, os conceitos são destacados em caixa de texto. A relação entre dois conceitos é representada por uma linha ou seta, contendo uma “palavra de ligação” ou “frase de ligação”. Sendo assim mapas conceituais tem por objetivo reduzir, de forma analítica, a estrutura cognitiva e subjacente a um dado conhecimento aos seus elementos básicos.
O mapa conceitual foi criado na década de 70 por Joseph D. Novak, um educador norte americano, como uma aplicação prática da teoria da aprendizagem significativa de Ausubel. Trata-se de um diagrama que representa conceitos inter-relacionados formando uma estrutura conceitual. As relações entre os conceitos são representados por linhas que devem conter palavras-chave, cuja função é explicitar a natureza das mesmas. Cada proposição que evidencia o significado da relação conceitual representada. (Moreira, 1997)
Esse diagrama apresenta uma organização hierárquica, partindo de um conceito mais amplo, mais inclusivo, para conceitos mais específicos, menos inclusivos. Na parte superior do mapa deve(m) estar(em) o(s) mais inclusivos, mais geral(is). Na medida em que caminhamos verticalmente para baixo no mapa, encontramos conceitos mais específicos. Veja a figura abaixo:

 Os mapas conceituais representam uma síntese de determinado tema. Não existe uma única forma de representar um conhecimento ou uma estrutura conceitual, porque cada representação depende da estrutura cognitiva do autor da representação, da forma como ela percebe e representa o mundo, dos conceitos e relações escolhidos naquele contexto e do critério usado por ele para organizá-los.
Para construirmos um mapa conceitual podemos utilizar figuras geométricas (retângulos, elipse, círculo, etc.) dentro das quais são apresentados os conceitos, mas isso não é relevante. É possível utilizar somente palavras e linhas conectoras entre elas. Do mesmo modo, não é importante a forma, o comprimento das linhas ou a utilização de setas, embora em algumas situações elas possam fornecer direção e sentido para determinadas relações entre conceitos ou até mesmo ajudar a guiar a leitura do mapa. O mais importante é conseguirmos apresentar com clareza os significados atribuídos aos conceitos e as relações entre eles no contexto considerado.
Não é necessário nenhum recurso específico para se construir um mapa conceitual, lápis e papel são suficientes. Porém hoje existem recursos tecnológicos que facilitam essa tarefa e proporcionam aos nossos mapas um visual atraente, como por exemplo, o IHMC Cmap Tools.
A importância do impacto visual foi ressaltado por Novak (1988, p. 106), quando diz que “um bom mapa conceitual é conciso e mostra as relações entre as ideias principais de modo amplo e atraente, aproveitando a notável capacidade humana para representação visual”.
No entanto, é preciso ficar clara a diferença entre mapa conceitual e outras representações gráficas, como quadro-sinótico, organograma e diagrama de fluxo. Os quadros-sinóticos são úteis para nos dar a visão de um todo e suas partes constitutivas, enfatizando relações verticais de subordinação, em detrimento das relações horizontais e cruzadas, importantes para a aprendizagem significativa. Organogramas representam uma estrutura formal hierárquica de poder. As hierarquias conceituais são contextuais, que dizer, um conceito-chave em que uma hierarquia pode ser secundário em outra. O diagrama de fluxo (ou fluxograma) é uma representação esquemática de um processo, enfatizando os passos (sequência, direção e sentido) necessários para a execução do mesmo.
Muitas vezes, os conceitos prévios que possuímos dessas outras formas de representação podem dificultar a compreensão do que seja um mapa conceitual, logo, devemos também ficar atentos a isso.
Da mesma forma, mapa conceitual não é uma leitura, uma estilização, ou uma compactação de um texto (Moreira, 2006).
Os mapas conceituais enfatizam conceitos e significação por terem como referencial a teoria da aprendizagem de Ausubel. Novac foi colaborador de Ausubel por muitos anos, é coautor da segunda edição do livro básico sobre sua teoria de aprendizagem (Ausubel, 1980).
Psicólogo educacional da linha cognitiva/construtivista, nascido em 1910, em Nova Iorque, David Paul Ausubel foi também médico cirurgião e psiquiatra. Atuou na área da psicologia educacional até 1973, quando decidiu dedicar-se exclusivamente à psiquiatria. Em 1994, já com 75 anos, aposentou-se e ainda publicou quatro livros. Faleceu em 2008, aos 90 anos.

Aprendizagem significativa

Embora não exclua outros aspectos envolvidos nos processos de aprendizagem, como cognitivista Ausubel foca sua teoria na cognição e se dedica ao universo da aprendizagem escolar. Ele define aprendizagem significativa como a aprendizagem na qual “o significado do novo conhecimento é adquirido, atribuído, construído por meio da interação com algum conhecimento prévio, especificamente relevante, existente na estrutura cognitiva do aprendiz”. Masini, 2008, p. 15-16).
Uma das condições para a ocorrência da aprendizagem significativa é a disposição do aprendiz para atribuir significado aos novos conhecimentos, mais do que uma motivação, é sua intenção de aprender. Esse aspecto individual da aprendizagem faz com que a interação entre conhecimentos, além de não arbitrária, seja também  não-literal ou substantiva, o que quer dizer que o novo conhecimento é individualmente significado a partir do repertório do aprendiz.
A segunda condição para ocorrência de aprendizagem significativa é a utilização de materiais de aprendizagem (atividades, materiais didáticos – livros, vídeos, experiências, materiais concretos, jogos, sites etc.) potencialmente significativos, isto é que tenham significado lógico para o aprendiz. Não devemos falar em materiais significativos, porque  os significados não estão neles, mas nas pessoas envolvidas no processo; no caso da aprendizagem formal, os professores e alunos.

Aprendizagem mecânica

Todos nós já fomos alunos, e certamente já vivenciamos situações de precisar memorizar rapidamente fatos, nomes, datas, fórmulas, respostas de questionários etc. Muitas vezes essa era até uma “estratégia de sobrevivência”, uma forma de garantir voas notas nas provas. O pior de tudo era fazer tanto esforço e saber que, no máximo uma semana após a prova, o conteúdo já seria total ou parcialmente esquecido. Pior ainda era a situação de decorar um texto inteiro e na hora da prova lembrar o lugar exato onde a informação solicitada estava localizada em uma determinada página e não conseguir de jeito nenhum lembrar o conteúdo. Ai era a frustração total!

Utilização pedagógica dos mapas conceituais

Vamos imaginar as possíveis maneiras de utilizar um mapa conceitual na escola e, mais especificamente, na sala de aula com os alunos.
Em primeiro lugar é importante ressaltar que Novak considera os mapas conceituais como instrumentos para negociar significados. Propiciam a discussão, o compartilhamento e a negociação de significados. Quando elaboramos um mapa conceitual relacionado a um determinado conhecimento, representamos nele os significados que atribuímos ao conhecimento e de que forma conceitos ou ideias relacionados a ele se intercomunicam. Como um mapa conceitual não é autoexplicativo, é necessário que seu autor o explique. É nesse momento que ele explicita e compartilha seus significados psicológicos. Se o mapa conceitual é elaborado coletivamente, os significados já deverão ser explicitados e negociados durante a elaboração do mesmo, caso contrário, não será possível a construção de um único mapa. Tanto a construção individual como a construção coletiva são exercícios interessantes do ponto de vista da aprendizagem.
Podemos utilizar os mapas conceituais em diversas situações como um instrumento, por exemplo, para:
  • Organização do currículo de um curso – organizando os conteúdos e conceitos a serem abordados.
  • Levantamento de conhecimentos prévios dos alunos sobre determinado tema – nesse caso, apresentamos aos alunos o tema a ser estudado e eles devem construir um mapa conceitual, apresentando os conceitos relacionados ao mesmo, bem como a forma como estão interconectados.
  • Construção de rede de conceitos relacionados a uma atividade ou um projeto – a partir do tema em torno do qual a atividade ou o projeto será desenvolvido, iniciar a construção coletiva de um mapa conceitual, apresentando os conceitos que inicialmente estão percebidos como importantes de serem abordados no estudo. Esse mapa deve ser retomado em outros momentos ao longo do estudo para ser revisado, inserindo-se ou excluindo-se conceitos e refazendo-se as relações entre eles. O mapa conceitual só estará completo ao final do estudo. Vale ressaltar que haverá um ou mais mapas conceituais representando o tema abordado, dependendo da estratégia adotada pelo professor (de construção coletiva, em grupos ou individual). Vale lembrar a importância da análise posterior dos vários mapas conceituais ao longo do estudo, indicando os progressos evidentes dos alunos.
  • Avaliação diagnóstica e processual – no item anterior, fica clara a possibilidade de uso de mapas conceituais para avaliação da aprendizagem do aluno. O mapa inicial construído e as revisões feitas ao longo do seu percurso evidenciam sua caminhada e a necessidade ou não de intervenções adicionais.
  • Metacognição – por demandarem reflexão durante o processo de construção e representarem aspectos de nossa estrutura cognitiva, os mapas conceituais podem ser poderosos aliados para conhecermos melhor os processos psicológicos utilizados por nós para aprender, pensar sobre nosso pensar. Esse exercício nos ajuda a aprimorar nossas estratégias de aprendizagem, tornando-nos aprendizes mais eficientes.
  • Desenvolver a capacidade de reflexão e a habilidade de colaboração entre os alunos – na medida em que compartilham significados durante a construção e/ou durante a apresentação/discussão de mapas conceituais. Os alunos entram em contato com os referenciais e significados dos colegas e do professor, confrontam com os seus próprios e nesse processo todos os envolvidos podem aprimorar seus conhecimentos e estratégias de aprendizagem.
Em relação à construção propriamente dita do mapa, vale ressaltar que ela não deve necessariamente ocorrer “de cima para baixo”; pelo fato da concepção ausubeliana, os conceitos mais abrangentes, mais inclusivos, devam figurar na parte superior do mapa. É conveniente que logo fique claro o modo como os conceitos estão relacionados entre si. Com idas e  vindas “de cima para baixo” e “de baixo para cima” no mapa, é importante explorarmos explicitamente as relações de subordinação e superordenação entre os conceitos (Moreira, 2006).
Como alerta final, é importante lembrarmos que cada professor e cada aluno possuem suas preferências de aprendizagem que, nem sempre, incluem representações visuais. Entendemos que preferências de aprendizagem o conjunto de preferência, que determina sua abordagem individual para aprender, nem sempre é compatível com as situações de aprendizagem. Essas preferências variam ao longo da vida, de acordo com a situação da aprendizagem, seu conteúdo e a experiência do aprendiz (Cavellucci, 2003)
O mapa conceitual da figura abaixo “O que são mapas conceituais?” foi construído levando-se em consideração a pergunta: o que são mapas conceituais? Nele podemos observar-se algumas características que são imprescindíveis a um mapa conceitual. A primeira delas é que, num mapa conceitual, sempre que há uma relação entre dois conceitos, ela deve estar expressa (e não apenas indicada por uma seta, como nos fluxogramas) através de uma frase de ligação. Outra característica importante é que as frase de ligação devem sempre conter verbos conjugados de acordo com o sentido que se quer dar à proposição conjunto CONCEITO 1 à FRASE DE à CONCEITO 2).





 Referências bibliográficas:

PRADO. M. E. Brisola; Almeida, M. E. Bianconcini. Elaboração de Projetos – Guia do Cursista – Ministério da Educação – Brasília. 2009.
Wikipédia: www.wikipedia.org
AUSUBEL, D. P; NOVAK, I. D.; HANESIAN, N. Psicologia educacional, Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
MASINI, E. S.; MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa: condições para ocorrência e lacunas que levam a comprometimentos, São Paulo: Vetor Editora, 2008.
MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. São Paulo, EPU, 1999.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Internet é lugar de autoria ou plágio?



OFICINA: Projeto Pedagógico Utilizando Ferramentas de Autoria



Aluno: José Antonino de Lima
Disciplina: Projeto Pedagógico Utilizando Ferramentas de Autoria
Mediadora: Marilene da Silva
Turma: GO01AUT

Atividade 1
Internet é lugar de autoria ou plágio? 
Atividade Individual


Internet é lugar de autoria ou plágio?

Sabemos que a internet vem se configurando como novos espaços no processo de ensino e de aprendizagem, propiciando ao professor e ao aluno novas dimensões no que diz respeito de infinidades de informações, ferramentas e possibilidades quanto à sua utilização em trabalhos escolares, seja em sala de aula ou em qualquer ambiente de acesso às mídias. Ela se constitui em uma ferramenta excelente para o ensino em geral, pois permite o acesso fácil desses professores e alunos.
Para Demo (2008), o papel do educador precisa incluir habilidade de fazer das tecnologias meio de aprendizagem, não o fim em si mesmas, pois “mais que proibir, ameaçar, Invectivar, é fundamental cuidas para que os estudantes aprendam a pesquisar e a elaborar com maior desenvoltura, fazendo da internet a plataforma mais à mão do manejo crítico e autocrítico da informação”, fazendo com que a internet seja um lugar de autoria na produção de conhecimentos.
Diante de tantas facilidades de acessos à internet, a tentação de plágio é muito intensa. “O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc.) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.” (Wikipédia).
Isso acontece inúmeras vezes numa prática pedagógica, quando o professor, em sala de aula, solicita uma pesquisa na internet com o intuito de levar seus alunos a realizar um trabalho escolar de um determinado assunto. Eles simplesmente copiam os textos da internet, não valorizando a criatividade e a construção do conhecimento.  Na maioria das vezes, o plágio tornou-se tão evidente configurado pelo CTRL+C e CTRL+V, tornando-se a atividade mais prática para aqueles que não se importam com os direitos autorais ou com os princípios éticos e morais. Tenho visto trabalhos escolares em que o plágio é tão explicito que os alunos não têm nem mesmo a iniciativa de formatar o texto copiado da internet.
Diante disto, nós educadores, devemos estar preparados para fazer das tecnologias um meio de aprendizagem, propiciando ao estudante o uso correto da internet para a pesquisa e para a autoria. Devemos proporcionar um ambiente que estimulem os nossos educandos à produção de seus textos e trabalhos e que utilizem a internet para compartilhar os seus conhecimentos com outras pessoas
A internet, por ser um espaço de livre acesso a todos, onde tanto se pode criar, pesquisar, copiar, postar, etc., torna-se um lugar de autoria e plágio ao mesmo tempo. Vai depender da consciência, censo de ética do indivíduo que está utilizando esse meio de comunicação tão importante para a construção do conhecimento na sociedade em que estamos vivenciando. Ela deve ser um aliado importante e essencial à educação nos dias atuais. A internet torna-se lugar de plágio, quando o usuário copia e se apossa do trabalho de outras pessoas, esquecendo da ética e atribuindo a autoria a si mesma. Ela é lugar de autoria quando utilizada para pesquisar e divulgar pesquisas desenvolvidas por estudantes e pesquisadores, no sentido buscar e de compartilhar conhecimentos.
Cabe a nós educadores, orientarmos os nossos educandos quanto uso da ética, no sentido de utilizar a internet como um ambiente de pesquisa, onde eles possam pesquisar e compartilhar os seus conhecimentos com outras pessoas, objetivando uma aprendizagem mais significativa sem plagiar. 

Caixa de Ferramentas




OFICINA: Projeto Pedagógico Utilizando Ferramentas de Autoria



Atividade final
Caixa de ferramentas
Atividade individual





NOME: José Antonino de Lima
DISCIPLINA: Projeto Pedagógico Utilizando Ferramentas de Autoria
ATIVIDADE: Atividade Final – Caixa de Ferramentas
TURMA: GO01AUT
MEDIADORA: Marilene da Silva



Ferramenta 1: BLOG

Por que escolheu?

A minha escolha pela ferramenta por esta ferramenta foi pelo fato de possuir uma estrutura simples que permite uma rápida atualização, podendo ser escrito por uma ou mais pessoas. É, na verdade, um diário eletrônico, onde podemos estar divulgando diariamente trabalhos escolares em forma de textos, onde outras pessoas podem postar comentários, expressar suas opiniões, divulgar eventos, etc. Através desta ferramenta podemos combinar textos, imagens, vídeos, apresentações de slides, indicações de links para páginas relacionadas.

Como utilizou esta ferramenta ou utilizaria em um contexto educacional?

Eu utilizaria esta ferramenta em um contexto educacional por ser um formato de diário, como já disse, e pelo fato de ser um ambiente muito útil na interação entre professor/conteúdo/aluno. Diante desta facilidade de interação, eu poderia utilizar este ambiente para divulgar cronogramas, conteúdos de forma gradativa. Seria uma proposta importante para os nossos alunos, no sentido de acessar a página do blog para acessar e interagir com os conteúdos através de registro de comentários, debatendo temas trabalhados e expressando as suas opiniões quanto aos textos, vídeos e imagens ali postadas. Através do blog, os nossos alunos poderiam acessar os conteúdos e as atividades que deixaram de receber em sala de aula, uma vez que esta ferramenta não está limitada ao tempo e ao espaço, desde que tenham acesso à internet. Outro fator importante é que através do blog, podemos divulgar links interessantes sobre textos, conteúdos, vídeos, etc. sem a necessidade de estar ocupando um grande espaço. Através destes links poderíamos disponibilizar vídeos relacionados aos conteúdos trabalhados em sala de aula. O blog serve também para que os alunos possam participar de enquetes relativas ao processo de ensino-aprendizagem e outros temas sociais relevantes.
Já utilizei esta ferramenta com o objetivo de registrar e visualizar alguns trabalhos sobre capacitação de alunos e professores sobre a utilização das novas tecnologias na escola. (veja o link: (http://www.profjoseantoninolima.blogspot.com.br).


 Ferramenta 2: VÍDEO


Por que escolheu?

O vídeo é um recurso importantíssimo para se trabalhar conteúdos em sala de aula. É uma ferramenta que facilita a aprendizagem e uma grande maioria dos jovens de hoje já domina este recurso audiovisual, possuem câmeras fotográficas e celulares, os quais servem para produzir imagens, pequenos vídeos e áudios. Portanto, é interessante a utilização de atividades que possam estimular o uso destas ferramentas em sala de aula, possibilitando aprendizagens de acordo com o gosto dos alunos.
Com a utilização de vídeos, os alunos podem ser autor e/ou co-autor de um trabalho audiovisual muito significativo na criação e divulgação de um trabalho sobre um conteúdo estudado. Podemos sugerir o acesso a vídeos prontos no Youtube, sobre os temas trabalhados, como estão fazendo alguns professores com os alunos de nossa escola.


 
Como utilizou esta ferramenta ou utilizaria em um contexto educacional?

Eu ainda não utilizei em sala de aula, por estar fora dela a nove anos, mas já pude sugerir aos professores em nossas capacitações para o uso de novas tecnologias na prática pedagógica. Poderia utilizar esta ferramenta em um contexto educacional, sugerindo que os alunos acessem o Youtube sobre os assuntos estudados em sala de aula, onde podemos encontrar vídeos referentes aos assuntos estudados. Para atender às solicitações de professores, já baixei vídeos de quase todas as disciplinas, principalmente na área de Biologia, História do Brasil, História Geral, Geografia, Meio Ambiente, Literatura e Língua Portuguesa.
Mas esta ferramenta é importante, não só para acessar e baixar vídeos da internet. Como os nossos alunos já estão habituados às máquinas fotográficas e celulares, eu poderia sugerir a produção de pequenos vídeos sobre os temas estudados, como, por exemplo, filmar o cerrado, os rios, os lixos, etc. para trabalhar a questão ambiental. Em alguns encontros de capacitação de professores para uso de novas tecnologias, eu já sugeri aos mesmos a utilizar a criação de vídeos, como, por exemplo, o professor de literatura poderia filmar com os alunos cenas de um livro literário, ou fazer reportagens com os alunos utilizando esta mídia. Estes vídeos poderiam ser editados no Movie Make e postados no Youtube. (Como funcionário da Escola Estadual Joaquim Thomé de Almeida, já fiz recentemente, alguns pequenos vídeos sobre eventos da escola. Clique e veja: www.youtube.com/cejtalmeida)
Portanto, o vídeo é uma ferramenta muito importante para a prática pedagógica em todas as disciplinas escolares e em todos os níveis de ensino, que eu poderia utilizar, no contexto educacional nos dias atuais, que usada de forma adequada e bem planejada, contribui bastante para que haja uma aprendizagem significativa, tendo em vista que atrai a atenção e o interesse dos nossos educandos.



Ferramenta 3: POWER POINT


Por que escolheu?


O Microsoft Office Power Point é uma ferramenta muito importante para ser trabalhado em sala de aula. É uma ferramenta acessível que pode ser acessível por professores e alunos para a criação de slides com o objetivo de apresentar conteúdos referentes aos temas trabalhados em sala de aula. Com a utilização dos slides criados através do Power Point pode fazer com a aula seja mais dinâmica, contribuindo para uma melhor aprendizagem, além de fazer com que alunos e professores se torne autor de um trabalho didático-pedagógico.  Portanto, é uma ferramenta de autoria que pode ser utilizada com fins pedagógicos.

Como utilizou esta ferramenta ou utilizaria em um contexto educacional?

No contexto educacional, eu utilizaria esta ferramenta na prática pedagógica, tanto na elaboração de conteúdos para ser ministrados através do data show, como uma atividade avaliativa proposta aos alunos para que eles mesmos criem os seus slides e possam apresentar em forma de seminários e debates a partir da visualização dos textos, gráficos, mapas, desenhos, fotografias, etc.
Eu já utilizei bastante esta ferramenta com o objetivo de criar apresentações em slides para colegas professores que ministraram aulas e palestras. Outra experiência importante com esta ferramenta foi a ministração de oficinas de Power Point para professores, coordenadores pedagógicos e alunos das unidades escolares quando estava na função de Professor Formador do Núcleo de Tecnologia Educacional de Minaçu-GO. Além desta ferramenta Microsoft Office Power Point fizemos oficinas com outra ferramenta importante de criação de apresentações que é o BrOffice Impress do Linux. Dentre as oficinas realizadas por nós, Professores Formadores, podemos mencionar, como o link de um slide, postado no blog:
http://www.profjoseantoninolima.blogspot.com.br: a Oficina para Coordenadores Pedagógicos das Unidades Escolares da Rede Estadual de Educação, no mês de agosto de 2011, onde os mesmos, apesar de pouco tempo de duração da oficina, obtiveram experiências importantes na criação de slides, como eles mesmos nos relataram.
Em Meus Slides há alguns trabalhos que criei, os quais puderam ser utilizados por alguns professores em sala de aula.



Referências Bibliográficas:  

http://www.commoncraft.com/video/compartilhamento-de-fotos-online-em-linguagem-simples
http://www.commoncraft.com/video/blogs-em-linguagem-simples 
http://www.youtube.com/cceadpucrio
 

Ambientes Interativos

 
Pelo simples fato de utilizar as mídias e os ambientes interativos e outros recursos tecnológicos, pode até gerar, a princípio, por parte dos alunos um certo interesse, uma certa expectativa e, até mesmo, uma certa motivação, pois a tecnologia faz parte da vida deles que estão habituados a utilizar (como já dissemos antes: são "nativos digitais"). Com o tempo, eles perceberão a nossa verdadeira competência e habilidade no manuseio destas tecnologias. Importante: devemos lembrar que não podemos perder o foco do verdadeiro objetivo que é a aprendizagem e a formação dos nossos alunos.
Os ambientes interativos podem auxiliar o aumento do interesse dos alunos pelos conteúdos trabalhados em sala de aula, a partir do momento em que os professores habituados e seguros no que diz respeito a utilização desses ambientes. Portanto, os conteúdos devem estar adequados nesses ambientes interativos, pois estes são os verdadeiros instrumentos da aprendizagem, e não o modo de como eles são ministrados.
Acredito que nos ambientes interativos podemos trabalhar todos os tipos de conteúdos. Cabe ao professor buscar e adequar o seu conteúdo, na sua disciplina, aos diferentes ambientes interativos. Ele deve ter a sua habilidade e a competência, no sentido de utilizar esses meios interativos, para uma aprendizagem eficiente.

Objetivo do Blog

"Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social." José Manuel Moran


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Este é um ambiente colaborativo, um espaço de discussão para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Um ambiente de registro e reflexão em cumprimento da Atividade Final da Disciplina: Projeto Pedagógico Utilizando Ambientes Interativos Virtuais (AIV), do curso de Especialização Tecnologias na Educação - Turma: GO01AIV – PUC-Rio.

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